Recordam-se também da pequena Palmira?
Pois é, o tempo passou e a Palmira, não só cresceu como se curou!
Na visita à aldeia de Napela procurei saber como estava a pequena e então disseram-me que não se encontrava ali. Tinha-se mudado há pouco com os pais para outra aldeia. Tentei saber qual e pensei:” Assim que tiver oportunidade irei lá!”
Conformei-me com o que me disseram pois não podia deixar todos os outros naquele momento que já me aguardavam para ir a outra aldeia que fica a uns longos quilómetros de distância.
Depois de tudo resolvido fui-me sentar numa das varandas da casa e imediatamente fiquei rodeada de crianças. A brincadeira começou imediatamente. Todos queriam que eu tirasse fotos; para isso todos tentavam ao seu jeito chamar-me o mais possível à atenção. Entrei na brincadeira com eles e pouco a pouco fui perguntando quem andava na escola (respondeu um número bastante reduzido, a maioria rapazes), os seus nomes, etc...
Quando olhei para o meu lado estava uma menina, muito tímida, que me olhava.
Exclamei imediatamente: “Tu és a Palmira!”. Sem dizer uma única palavra parecia que o seu olhar me quisesse dizer: “Andavas à minha procura? Estou aqui!”.
Coloquei-a ao meu colo e imediatamente deu-me um abraço bem apertadinho e assim ficámos.
A pequena Palmira teve a oportunidade que muitos não terão nunca. A oportunidade de se curar!
Pois é, o tempo passou e a Palmira, não só cresceu como se curou!
Na visita à aldeia de Napela procurei saber como estava a pequena e então disseram-me que não se encontrava ali. Tinha-se mudado há pouco com os pais para outra aldeia. Tentei saber qual e pensei:” Assim que tiver oportunidade irei lá!”
Conformei-me com o que me disseram pois não podia deixar todos os outros naquele momento que já me aguardavam para ir a outra aldeia que fica a uns longos quilómetros de distância.
Depois de tudo resolvido fui-me sentar numa das varandas da casa e imediatamente fiquei rodeada de crianças. A brincadeira começou imediatamente. Todos queriam que eu tirasse fotos; para isso todos tentavam ao seu jeito chamar-me o mais possível à atenção. Entrei na brincadeira com eles e pouco a pouco fui perguntando quem andava na escola (respondeu um número bastante reduzido, a maioria rapazes), os seus nomes, etc...
Quando olhei para o meu lado estava uma menina, muito tímida, que me olhava.
Exclamei imediatamente: “Tu és a Palmira!”. Sem dizer uma única palavra parecia que o seu olhar me quisesse dizer: “Andavas à minha procura? Estou aqui!”.
Coloquei-a ao meu colo e imediatamente deu-me um abraço bem apertadinho e assim ficámos.
A pequena Palmira teve a oportunidade que muitos não terão nunca. A oportunidade de se curar!
Sandra Figueiredo
(Voluntária da APARF)
Comentários
Enviar um comentário